A alegoria da Nova Atlântida
“O objetivo da Ordem Maçônica seria formar, ao longo dos tempos, um Império Espiritual onde, sem por de parte as diversas obrigações exigidas pelos diferentes estados, seria criado um novo povo que, composto de muitas nações, de qualquer modo as consolidaria numa só, todas numa única, pelos laços da virtude e da ciência”. Cavaleiro Michel Ramsay
Tudo seria maravilhoso para o homem, se ele tivesse dominado as leis que regem o Universo. Para a Tradição Primordial, num passado trans-histórico, ele vivia num verdadeiro paraíso em harmonia com Deus, regendo a natureza e os seres angélicos. Mas o homem “caiu” e com a Queda, a perda daquele estado superior e até o esquecimento dessa autêntica Idade de Ouro...
Como estamos voltando à Casa Paterna, nossa verdadeira Morada, o paraíso será o destino humano. Até lá, teremos uma longa caminhada a percorrer onde aprenderemos individual e coletivamente pelos erros e acertos. Mas ideais supremos moveram e continuarão a mover a senda do Grande Retorno...
Muita coisa do que foi considerada utópica, as visões de Júlio Verne, por exemplo, hoje é verdade palpável. O mesmo prognóstico pode ser igualmente aplicado aos sistemas políticos que responderam às necessidades ou correspondiam à cosmovisão dos nossos antepassados.
No passado, a Monarquia atendeu, bem ou mal, as aspirações sociais e políticas dos povos. Depois, essa estrutura foi demolida e após sofrimentos atrozes, derramamento de sangue e outras coisas mais, a Democracia solidificou-se. Desde sua gradativa implantação, a Democracia vem proporcionando considerável campo de experiência ao homem social e é inegável que foi uma das maiores conquistas da humanidade.
Mas o ritmo Universal não é estático, mas sim dinâmico e progressivo; por esse motivo, uma nova estrutura deverá substituir a Democracia. Ela, não obstante marcar uma etapa de considerável expressão do pensamento humano, vem revelando suas imperfeições e permitindo injustiças sociais, incontrolável apetite de poder político e econômico, controle das massas pelos veículos de comunicação, corrupção, miséria, má distribuição de renda e uma série de outros males... Na verdade, a Democracia atingiu um ponto que, naturalmente, invocará sua mutação para um nível mais elevado da espiral evolutiva.
Neste ponto, sugerimos aos irmãos (construtores sociais e formadores de opinião), a leitura do livro “PRESENTE E FUTURO”, de C.G.Jung, publicado pela Editora Vozes. A leitura atenta abrirá vastos horizontes à nossa compreensão no que diz respeito à relação do homem para com o Estado.
Acreditamos, portanto, que os sistemas atualmente operantes, por terem provado suas fragilidades e também por terem cumprido o papel que lhes competiam no plano da evolução Universal, serão gradualmente substituídos por formas diferentes de governo.
Provavelmente, será em direção à TEOCRACIA que o mundo caminhará. Teocracia, literalmente, significa o Governo de Deus. Geralmente, é definido como “o Governo em que os sacerdotes exercem o poder em nome de Deus”. No sentido moderno e holístico do termo, é o governo onde os membros funcionam como agentes particulares de Deus, de modo que cada homem administre sua vida e os negócios gerais do estado sob inspiração divina. Na Teocracia, o poder estaria nas mãos de homens sábios e espiritualmente despertos (os iniciados), agindo em todos os setores da sociedade e do Estado em plena harmonia com Deus e Suas Hostes Celestiais - uma perfeita sintonia entre o plano Divino e o plano humano.
Se nos reportarmos à história da humanidade, constataremos que em todas as épocas, os iniciados escreveram livros audaciosos e inspiradores, tratando da necessidade de reformar o mundo.
Em seus escritos, apresentaram um modelo de um Estado político perfeito. Assim, encontraremos:
Melquisedeque e a Terra de Salém;
Akenaton e a Fraternidade Mística de Tel El Amarna;
Moisés e a Terra de Canaã, Ram e a Teocracia da raça ariana;
Platão e A República; Jesus e o Reino dos Céus;
São João e a Jerusalém Celeste;
Thomas Moore e a Utopia;
Santo Agostinho e A Cidade de Deus;
Campanella e A Cidade do Sol;
Valentin Andrea e Cristianópolis;
James Hamilton e a Teocracia de Shangrilá;
Francis Bacon e a Nova Atlântida.
É importante a leitura desses textos para o aprofundamento do assunto tendo em mente, porém, a unidade presente nessas obras não obstante terem sido escritas por diferentes pessoas e épocas. Tais obras estão no coração da Fraternidade Maçônica e constituem, num certo sentido, os supremos objetivos políticos da Franco-Maçonaria.
Há fatos interessantes que podem ser associados às idéias básicas inseridas nos escritos daqueles iniciados: A Franco-Maçonaria em seu mais alto grau revela o Santo Império, o coração do Supremo Conselho. Um Império inspirado pela sabedoria divina (Sapientia Dei)?
A Ordem Rosacruz, AMORC, fala no Império Invisível e o seu mais alto dirigente tem o título de Imperator; o Império Invisível constitui-se de mentes iluminadas que dirigem a Grande Evolução Universal desde épocas imemoriais cuja missão é restabelecer o Reino de Deus na Terra.
Os Cavaleiros Templários, em plena Idade Média, se esforçaram para unificar a Europa e instaurar um governo teocrático - o V Império – o Império do Espírito Santo.
Outros ritos da maçonaria citam o Império Celeste, com as mesmas idéias do Santo Império.
Como essa idéia de um governo ideal emergiu da mente e do coração do homem em variados períodos da história e latitudes diferentes, possivelmente, foi inspirado por forças arquétipas, e por isso mesmo, deve existir um arquétipo desse Estado ideal no mundo espiritual ou no mundo do Inconsciente Coletivo.
A lei hermética não anunciou que assim como em cima é em baixo? Se assim for, tão logo as condições sejam reunidas (quando a ordem universal se exteriorizar mais no mundo visível) surgirá, inevitavelmente, um governo ideal, teocrático, aqui na Terra.
Nesse particular, as Organizações Iniciáticas têm relevante papel a desempenhar, pois são guardiãs desse supremo ideal e da mais avançada técnica para apressar a regeneração do gênero humano. Essa regeneração ou redenção implica em recuperar o superior estado de harmonização espiritual perdido desde a Queda simbólica e reconduzir o ser à Unidade.
Dentre as várias utopias conhecidas destacamos a NOVA ATLÂNTIDA, de Francis Bacon, por considerá-la perfeitamente harmonizada com os grandes planos de evolução social da Franco-Maçonaria.
Sir Francis Bacon filósofo, místico, alto iniciado, escritor, chanceler etc. realizou uma grande obra; dele diz Raymundo Andrea: “Ele foi tão grande e contribuiu tanto para a humanidade, sua influência tem sido tão grandiosa e duradoura, que não é exagero compará-lo a um astro da sabedoria que surge aos nossosolhos vindo de céus distantes, uma só vez no decorrer de muitos séculos”. No seu testamento, escrevera algo misterioso que somente os iniciados da época compreenderam: “Lego minha alma a Deus... Meu corpo, à terra, onde me sepultarão obscuramente. E meu nome aos séculos vindouros e às nações estrangeiras”.
Na alegoria da NOVA ATLÂNTIDA, podemos distinguir três níveis de significado: literal, psicológico e místico. A obra é profunda demais, embora seja escrita numa simplicidade tão grande que a mensagem é transmitida diretamente ao coração do leitor, provavelmente, porque o Eu interior reconhece a verdade nela presente...
Bacon anuncia que na ilha de Bensalém, capital da NOVA ATLÂNTIDA, existe uma Venerável Instituição chamada ”Casa de Salomão”, dirigida por um Alto Conselho deGrandes Iniciados. Seu povo é governado na paz, tendo por regra, as grandes virtudes; vivem numa sociedade perfeita em harmonia com Deus e com a natureza. Ignorados pelo mundo, os sábios, entretanto estavam a par de tudo o que se passava no exterior, porque os “Mercadores da Luz”, membros especiais da Casa de Salomão, em suas peregrinações, recolhiam todo conhecimento relativo às pesquisas que eram realizadas em outras terras e levavam para Bensalém.
A Casa de Salomão realizou elevada reforma cultural, social, política e mística. Os habitantes da NOVA ATLÂNTIDA atingiram a perfeita ciência, a perfeita ordem social e a regeneração espiritual.
Para refletir:
“O segredo do êxito do estado imaginário da Nova Atlântida reside na existência de uma instituição que, pelo trabalho desenvolvido e propiciados a todos os cidadãos, permite uma organização justa das estruturas econômicas e sociais. Dessa forma, os elementos econômicos e sociais são conseqüência da função exercida pela Casa de Salomão, onde vivem e trabalham os sábios da Nova Atlântida”. OS PENSADORES, Bacon.
José Marcelo Braga Sobral, M.I.
ABERTURA DO 90º ANO MAÇÔNICO NO GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO
De forma memorável e histórica, o Grande Oriente de Pernambuco iniciou as atividades maçônicas de seu 90º ano de fundação em sessão magna realizada no dia 21 de janeiro de 2016, no templo da ARLS 12 de Março de 1537, que contou com a presença de mais de 130 obreiros de mais de 38 lojas da jurisdição estadual. Vieram prestigiar a abertura do Ano Maçônico do nonagésimo aniversário do GOPE, caravanas com irmãos de diversas regiões que abrilhantaram sobremaneira a magnífica sessão e vieram trazer a sua energia positiva e a egrégora pulsante para um ano vigoroso, de prosperidade e harmonia.
Na oportunidade, o Pod.’. Irmão Ronaldo Valeriano, Grande Secretário de Finanças do GOPE, apresentou a todas as lojas o programa LOJA NOTA 10 do Grande Oriente do Brasil explicitando todas as suas características e convocando todas as lojas a se enquadrarem no programa. O Pod.’. Ir.’. Ronaldo ainda fez o lançamento do programa LOJA NOTA 10 GOPE, com características próprias para as necessidades do oriente estadual e o seu relacionamento com as lojas da jurisdição. Na sequencia dos trabalhos foi realizado o lançamento do concurso para a escolha da MARCA 90 ANOS DO GOPE, que estará aberto para a participação de todos os obreiros do Grande Oriente de Pernambuco a partir do dia 31 de janeiro. O concurso faz parte dos eventos em comemoração ao jubileu de 90 anos do GOPE.
O Pod.’. Ir.’. Sérgio Araújo, Grande Secretário de Comunicação e Informática do GOPE, em breve palestra, discorreu sobre a história da fundação do Grande Oriente de Pernambuco nos idos de 1926, relembrando a participação heroica do Soberano Grão Mestre Octávio Kelly e dos irmãos Zeferino Agra e Nylo Câmara, respectivamente Grão Mestre Estadual e Grão Mestre Adjunto à época da fundação do GOPE. Lembrou da importância histórica da data para a maçonaria pernambucana e para o Grande Oriente do Brasil, diante das turbulências de 1927.
O Pod.’. Ir.’. José Rodrigues, Grão Mestre Adjunto do GOPE externou belas palavras ao agradecer a intensa participação de todas as lojas ali presentes na abertura do ano e se prontificou a continuar cada vez mais estreitando os laços entre o poder estadual e suas lojas, utilizando todos os recursos sejam tecnológicos ou humanos.
O Venerável Ir.’. Bento, presidente da oficina anfitriã, se mostrou radiante e agradecido com a participação de tantos valorosos irmãos na sessão e disse que era aquela uma “sessão histórica” para a loja 12 de março de 1537. Na oportunidade também outorgou ao Grão Mestre Estadual Ir.’. Daury dos Santos Ximenes um diploma de reconhecimento pelos seus relevantes serviços prestados à maçonaria pernambucana durante a sua gestão.
Em encerramento ao cerimonial, o Eminente Grão Mestre Daury Ximenes teceu um belo discurso sobre as origens da maçonaria em Pernambuco e da importância histórica das raízes maçônicas em nosso Estado, que datam do início de nossa colonização. Declarou aberto o ano maçônico de 2016 e conclamou todos os obreiros do Grande Oriente de Pernambuco a se engajarem nas atividades das grandes secretarias e nos eventos grandiosos que estão sendo planejados para a comemoração dos 90 anos de fundação da obediência estadual e sua aliança com o Grande Oriente do Brasil.
A GLMPE viveu mais um dia memorável nesta quarta-feira 13.01.2016
No forte das Cinco Pontas em Recife, a alta cúpula da instituição ao lado do Vice Prefeito do Recife e várias autoridades civis, militares e eclesiásticas realizaram um dia de homenagem ao herói mártir irmão Frei Caneca.
Durante a tarde ocorreu entre outras coisas:
1 - ACENDIMENTO DA PIRA DEDICADA AO HERÓI DA PÁTRIA MAÇOM FREI CANECA;
2 - LEITURA DO PREGÃO DA SENTENÇA E DA CERTIDÃO DE MORTE DE FREI CANECA;
3 - TOQUE DE SILÊNCIO PELO CORNETEIRO DA 2ª COMPANHIA DE GUARDAS DA 7ª REGIÃO MILITAR;
4 - APOSIÇÃO DA COROA DE FLORES NO BUSTO DE FREI CANECA;
5 - DESCERRAMENTO DE PLACA EM HOMENAGEM AO FREI CANECA PELA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE PERNAMBUCO;
6 - OUTORGA PELO GRÃO MESTRADO DA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE PERNAMBUCO AS SEGUINTES PERSONALIDADES E AUTORIDADES DA PREFEITURA DA CIDADE:
O Exmo Sr Vice Prefeito Dr. Luciano Roberto Rosas Siqueira, a Sra. Secretaria de Cultura da Cidade Dra. Leda Alves, e a Sra. Diretora do Museu da Cidade do Recife Dra. Betânia Correa de Araujo.
O Sereníssimo Grão Mestre Janduhy Cassiano agradece ao expressivo número de irmãos e sobrinhos DeMolay presentes, em especial ao Grande Secretário de relações institucionais irmão Marcos Cabral por esse dia tão honroso para nossa instituição. Que os irmãos maçons e o povo brasileiro possa conhecer e seguir os exemplos de fé e patriotismo deste ilustre Maçom.
LOJA MÁRIO MELO CELEBRA SEU 30º ANIVERSÁRIO EM LAUTA FESTA
A Loja Mário Melo iniciou seus festejos ontem, 07 de novembro de 2015, em comemoração ao seu 30º aniversário de fundação. A celebração ocorreu no Caxangá Golf & Country Club em um clima de bastante descontração e junto dos familiares, os irmãos das diversas gerações da história dessa Augusta e Respeitável Loja brindaram essa importante data. Foi significativa a presença das cunhadas, guerreiras incansáveis ao lado desses pedreiros livres! Destaque também para a presença do Eminente Grão Mestre do Grande Oriente de Pernambuco, acompanhados pelo Eminente Presidente da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa e o Venerável Irmão Presidente do Tribunal de Justiça Maçônico, representando assim os três poderes da Maior Obediência Maçônica de Pernambuco. Mais uma bela data para a Loja Mário Melo, que luta para fortalecer a Maçonaria de nosso Estado. Os festejos terão seu complemento na próxima quarta-feira, dia 11 de novembro, com a Sessão Magna Pública de Celebração do 30º Aniversário da Loja. Sintam-se todos convidados!
O Grande Oriente de Pernambuco tem a honra e o dever fraterno de convocar os veneráveis mestres, secretários e oradores das lojas jurisdicionadas para participarem, no dia 17 de outubro de 2015, da Poderosa Congregação Estadual do Grande Oriente de Pernambuco, que se realizará na Faculdade de Administração da Universidade de Pernambuco.
A programação completa será divulgada em breve nos canis de comunicação do GOPE.
Fraternalmente,
Grande Secretaria de Comunicação e Informática
Nesse final de semana a GLMPE realizou mais um grande evento do Rito de York brasileiro. O Capítulo George Washington 81 realizou a iniciação de mais de 50 irmãos de Pernambuco e Ceará, consolidando inclusive a fundação do primeiro Capítulo de maçons do Real Arco que recebeu o nome de Capítulo Pessoa Anta N• 84, em justa homenagem ao ilustre cearense e Mártir da confederação do equador.
Além da brilhante liderança do Grão Mestre Dimas Carvalho, a cerimônia contou com as presenças ilustres dos irmãos Etevaldo Fontenele, Secretário Geral da CMSB. Francisco Bonato, membro efetivo do SCREAA e representando o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco os ilustres irmãos João Guilherme e Miguel Marinho.
O Rito de York chegou a GLMPE com toda força e vigor. Parabéns aos seus abnegados membros que se dedicam de forma ininterrupta para o sucesso do cumprimento de seus deveres.
Na tarde deste sábado 05-09 nas dependências da Loja Maçônica Bandeirantes da Ordem N-37 do oriente de Garanhuns, foi instalado o Conselho de Maçons Crípticos Thomas Jefferson N-40. Na ocasião 20 irmãos foram iniciados nos graus correspondentes e a primeira diretoria empossada pelo Sereníssimo Grão Mestre Dimas Carvalho, tendo como líder o grande irmão Edmir Japiassú. O Real Arco chegou a pouco tempo na Grande Loja de Pernambuco, porém com toda força e vigor. Que Deus abençoe essa bela causa.
TOME CONHECIMENTO DE DETALHES DA MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA
Convidamos e insistimos com os irmãos, cunhadas, sobrinhos, amigos do Grande Oriente do Brasil e estudiosos de nossa história, para uma palestra-aula de 20 minutos em que o Secretário Geral de Educação e Cultura do GOB, Eminente irmão João Guimarães, faz uma análise e traz ao conhecimento detalhes não percebidos da importância da Maçonaria na Independência do Brasil.
Assista ao vídeo: https://www.gob.org.br/index.php?c=4840
Irmão Maçom Aloísio Guerra
(membro efetivo da ARLS Vale do Hermom)
É com imensa alegria que congratulamos nosso Irmão maçom Aloísio Guerra (membro efetivo da ARLS Vale do Hermom) que foi consagrado MONSENHOR da Igreja Cristã Ortodoxa Antioquina. Que o GADU continue lhe dando sabedoria e iluminando seu caminho.
Os membros da Grande Loja estão felizes e orgulhosos por esse acontecimento na vida deste querido irmão.
GRANDE ORIENTE DO BRASIL CONDECORA IRMÃOS DA LOJA MAÇÔNICA SEIS DE MARÇO DE 1817 - O Grande Oriente do Brasil - GOB condecorou o Venerável Mestre, Ir. José Alves da Silva Filho, com o Título de "Estrela da Distinção Maçônica ", pelos seus 35 anos de relevantes serviços prestados à Maçonaria. Na mesma oportunidade, realizada em 17 de agosto de 2015, o Venerável Ir. Flávio Luiz Afonso Ferreira, Juiz do Tribunal Eleitoral do GOPE, foi condecorado com o título de "Grande Benemérito da Ordem", pelos seus 30 anos de efetiva atividade Maçônica. Os títulos foram entregues pelo Sapientissimo Ir. Rolmes Medeiros, Comendador da Ordem de Dom Pedro I, ao Ir. José Alves, e pelo Poderoso Ir. André Magalhães, Deputado Federal pela Loja Maçônica Seis de Março, ao Venerável Ir. Flávio Afonso. Presente a Sessão o Venerável Ir. Gilson Lins, Deputado Estadual e 2° Vigilante da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa do GOPE, representante da ARLS Terceiro Milênio n° 3831. Após a Sessão os Irmãos se confraternizaram em Agape fraternal.
A GLMPE participou na manhã desta sexta na Assembleia Legislativa de Pernambuco de uma sessão de homenagem ao dia do Maçom.
O Sereníssimo Grão Mestre Dimas Carvalho além de exortar os valores maçônicos, em especial da GLMPE na Tribuna da Assembleia teve a oportunidade de prestar Homenagem póstuma ao ilustre maçom Joaquim Nabuco depositando flores no monumento erguido em sua homenagem.
A GLMPE assim como toda a maçonaria regular trabalha incansavelmente pelo aperfeiçoamento dos homens e a felicidade da humanidade.
Os Irmãos foram magnificamente recebidos pelo presidente da sessão, Deputado e Irmão Ricardo Costa e por todos os colaboradores da ALEPE, inclusive o coral. A GLMPE agradece penhoradamente a todos.
Grande Loja Maçônica de Pernambuco
Neste domingo na sede da GLMPE foi reinstalado o Capítulo Recife 687 da Ordem DeMolay. Ó Sereníssimo Grão Mestre congratula todos os envolvidos nesse importante acontecimento saudando o Grande Mestre Fortunato Neto e o Venerável da Loja Patrocinadora Alziberto. Que Deus abençoe esse capítulo. Que Deus abençoe essa ordem maravilhosa.
O GRAU de MARCA
Tradução José Filardo
Por Craig Gavin
Publicado na Revista Square
vol 25, setembro 1999
O Grau de Marca é uma das ordens mais bem sucedidas ‘além do Craft, ou Simbolismo’.
Na Inglaterra e País de Gales, ela é considerada um grau completamente separado, devido ao confuso compromisso que criou a Grande Loja Unida da Inglaterra em 1813, e que, na verdade, alienou todos os graus fora do Craft, com exceção do Arco Real. No resto do mundo, ele retém a ligação tradicional com os Antigos, na medida em que faz parte de uma estrutura dentro da Maçonaria em geral. Este é certamente o caso na Escócia (onde é administrada por Grande Capítulo), Irlanda; e nos EUA (onde é administrado dentro do grupo do Arco Real) ele é parte integrante do rito de York.
Foi Dunckerley?
Há evidências documentais de que maçons ‘fizeram sua marca’ na Escócia, já em 1599; mas não há nenhuma evidência de um ritual ligado a ele. Parece mais provável que alguns maçons somente receberam uma marca na iniciação.
Na Inglaterra, a mais antiga menção é quase certamente aquela no Capítulo do Real Arco da Amizade, em Portsmouth, em 1769, quando Thomas Dunckerley iniciou alguns irmãos como Maçons da Marca e Mestres da Marca, cada um deles recebendo ou escolhendo uma marca. Em 1777, John Knight (dos Modernos, mas trabalhando em uma estrutura Antiga) a estava documentando em um rito em que se lia: Aprendiz, Companheiro, Homem da Marca ou Contramestre de Companheiros, Mestre Pedreiro, Mestre de Marca, etc. A partir de então, logo houve registros do funcionamento do grau em lojas e capítulos em Inglaterra, Escócia e Irlanda.
De onde Dunckerley obteve seu ritual? Não sabemos. Vários historiadores maçônicos, incluindo Yasha Beresiner sugeriram a possibilidade de que ele realmente foi inventado por Dunckerley; uma teoria que certamente se encaixa em todos os fatos conhecidos.
Enquanto a Grande Loja primaz (1717) insistia, durante mais ou menos 70 anos, que a “pura” Maçonaria consistia de apenas três graus (e que não incluía o Arco Real – veja ‘Uma História Maçônica Pragmática’ na edição de dezembro 1998) , os Antigos o incorporam em sua estrutura de graus. Na verdade, ele estava tão integrado que atas de muitas lojas Antigas mostravam que ele era conferido entre os graus de Companheiro e Mestre Maçom, conforme acima.
Apesar dos protestos da Grande Loja primaz (Modernos), muitas de suas lojas trabalhavam nos graus Antigos – especialmente a Marca. Tanto é assim que para evitar essa prática, a Grande Loja primaz criou o Grande Capítulo, de modo que as lojas pudessem realizar novos graus sem os trabalhar em loja dos graus simbólicos.
Após a união das duas Grandes Lojas em 1813, a posição da Marca ficou difícil, porque a nova GLUI tentou ignorar todos os outros graus, com exceção do Arco Real. No entanto, agora, a Marca era uma parte integrante da Maçonaria na Escócia, Irlanda e EUA. Ele ainda estava sendo trabalhado em algumas lojas Inglesas, mas com dificuldade crescente.
Uma Carta Constitutiva Ilegal
Em 1851, seis companheiros do Capítulo do Arco Real Bon Accord de Aberdeen, que residiam em Londres obtiveram de seu capítulo uma carta constitutiva autorizando-os a se reunir em Londres como Loja de Marca. Naturalmente, o Bon Accord Aberdeen não tinha poder para emitir tal documento. Ele foi repreendido pelo Grande Capítulo da Escócia e suspenso em 1855; mas se ofendeu por ter sido severamente criticado, e nunca se preocupou em se reunir novamente.
Mas, a esta altura, a Loja de Marca Bon Accord de Londres tinha promovido vários irmãos ingleses notáveis, incluindo Lord Leigh, Grão-Mestre Provincial para Warwickshire (1852-1905), que foi instalado como Mestre da Loja em 1855. E como eles não estavam mais sob a jurisdição escocesa, permaneceram trabalhando.
Em março de 1856 foi feita uma tentativa para trazer o grau de Marca sob a asa da GLUI como uma “adição graciosa ao grau de Companheiro”. Uma resolução foi colocada: ‘Que o Grau de Maçom da Marca não está em desacordo com o Simbolismo (Craft), e que ele deve ser adicionado ao mesmo, sob regulamentação adequada’. Isto foi geralmente aprovado. Certamente não havia argumentos contra. No entanto, na Comunicação Trimestral seguinte, em junho, a moção foi rejeitada.
Aparentemente, os rapazes da Bon Accord e em outras lojas estavam prontos para essa eventualidade, porque em 23 de Junho de 1856, uma Grande Loja de Mestres Maçons de Marca foi criada com Lord Leigh como o primeiro Grão-Mestre.
Uma das primeiras ações da nova Grande Loja foi a emissão de um Mandado de Confirmação para a Loja Bon Accord de Londres sem número e “TI” ou status de tempos imemoriais -que ela mantém até hoje.
A Marca Hoje
O grau de Marca ocorre em e ao redor do Templo do Rei Salomão durante a sua construção; ele é a única ordem maçônica, com exceção dos Operativos – a lidar com o trabalho real de pedreiro. Durante o grau, o candidato tem a sua marca (que ele pode escolher sozinho, ou selecionar entre várias que lhe são apresentadas) aprovada, e isso acabará por ser eventualmente gravado na Grande Loja e escrito em seu Certificado de Grande Loja. Ele também receberá um sinal de Marca. Um candidato precisa somente ser Mestre Maçom.
Nos EUA, no Rito de York, o grau de Marca acontece dentro de um capítulo do Real Arco; ele é o primeiro de quatro graus, culminando com o Santo Arco Real. Na Escócia, o grau pode ser trabalhado em lojas simbólicas, ou ele pode ser tomado em uma Loja de Marca dentro de um capítulo do Arco Real -ninguém pode chegar ao Arco Real sem ter passado pela Marca. Isto está de acordo com o funcionamento dos Antigos; um procedimento destruído na Inglaterra com a União de 1813. Na Irlanda, a Marca deve ser tomada em um capítulo do Arco Real, e é um pré-requisito para a exaltação.
A Marca também abrange o grau de Arco Real Marinho – que abordaremos em outra ocasião.
LOJA MÁRIO MELO EXALTA 04 NOVOS MESTRES
Em uma sessão de brilhantismo magnífico, a Loja Mário Melo realizou uma exaltação para ficar na história dos anais maçônicos. Nesta quarta-feira, 12 de agosto de 2015, quatro novos obreiros, agora Mestres, foram celebrados em uma reunião de casa cheia, onde reinou a harmonia e a concórdia. A Maçonaria Pernambucana e Brasileira fica agora mais forte, com novos valorosos irmãos a lutar pelo bem estar da Pátria e da Humanidade. Parabéns aos exaltados! Parabéns à Loja Mário Melo!
CAVALARIA
Graças ao tratado de reconhecimento firmado entre a grande loja da Inglaterra e o grande oriente do Brasil, foi transmita ao GOB a tradição da Santa Ordem do Arco Real, Cavaleiros Templários e Cavaleiros de Malta. Numa reunião especial realizado no Templo Nobre do GOB, todos os Grãos-Mestres foram indicados num único dia nesses três Ordens.
A Suprema Ordem do Arco Real representa o coração da Maçonaria Inglesa e se destina à formação dos Mestres Maçons. Os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros de Malta foram as principais Ordens de Cavalaria Medieval inspirada pela Grande Fraternidade Branca e que tiveram um papel preponderante no desenvolvimento da civilização do Ocidente Cristão. O repositório do antigo conhecimento, mantido pelos altos indicados dessas Ordens, constitui uma grande benção para o ser do homem e auxiliará no desabrochar da consciência e no despertar espiritual.
Entendimento entre o Eminente Grão-Mestre, Marcelo Sobral e o Soberano Grão-Mestre Geral, Ir Laelso Rodrigues resultou na instalação desta três Ordens em Pernambuco. A exaltação ao Arco Real e a sagração nos Cavaleiros Templários e nos Cavaleiros de Malta aconteceu também num único dia, no Oriente de Caruaru, no Templo da ARLS dever e Humanidade Nº 0860. Neste dia memorável, com a presença do Soberano Ir Laelso Rodrigues, do Sapientíssimo Ir Marcos Jose da Silva de cinco irmãos ingleses e de vários Grãos-Mestres Estaduais do GOB e do Irmão Túlio, Gr.Sec. Rell.Ext., 325 irmãos (trezentos e vinte e cinco) foram iniciados e sagrados cavaleiros e, assim, estabelecida no coração do Grande Oriente de Pernambuco a Cavalaria Espiritual do Cristo.
Este grande evento marcou a historia do Grande Oriente de Pernambuco porque fomos exaltados e sagrados nos ensinamento arcanos que, ao longo do tempo, foram transmitidos à elite da humanidade. Durante a Idade Média, somente a realeza e a nobreza penetraram nos Círculos Internos da Ordem do Templo e da Ordem de Malta.
Como foi estabelecido, um Soberano Grande Capitulo do Arco Real e um Grande Priorado das Ordens Unidas, Militares, Religiosas e Maçônicas do Templo e de São João de Jerusalém, Palestina, Rodes e Malta dos Maços do Grande Oriente do Brasil ,os dirigentes das mesmas são no âmbito do GOB, o Grão-Mestre Geral e no GOPE o Eminente Grão-Mestre. Em Pernambuco, foram instalados e sagrados, conforme os antigos ritos, um Grande Capitulo Estadual, seis Capítulos regionais e seis Preceptórios das referidas Ordens.
“Oh! Quão bom e agradável é
viverem unidos os
Irmãos....” (Salmo 133)
SALMO 133
Ecce quam bonum et Quam iucundumhabitare fratres in unum
Sicut unguentum in capite Quod descendit in barbam barbam Aaron
Quod descendit in ora vestimenti eius Sicut rosHermon quod descendit Iin montem Sion quoniam illic mandavit Dominus Benedictionem et vitam usque in saeculum
SALMO 133
“OH! QUÃO BOM E SUAVE É QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO.
É COMO O ÓLEO PRECIOSO SOBRE A CABEÇA. QUE DESCE SOBRE A BARBA, A BARBA DE AARÃO,E QUE DESCE À ORLA DOS SEUS VESTIDOS.
É COMO O ORVALHO DE HERMON QUE DESCE SOBRE SIAO; PORQUE ALI
O SENHOR ORDENOU A BÊNÇAO E A VIDA PARA SEMPRE.”
Meus Irmãos
“não se diz às pessoas o que fazer, mas é importante fazer com que elas continuem sentadas à mesma mesa.”
É este o sentido da nossa maravilhosa Ordem Maçônica: continuarmos sentados à mesma mesa, sejam quais forem as nossas origens, nossa posição social, nossa nacionalidade, nossos haveres ou a cor de nossa pele.
Ser Maçom é:
- Cultuar a Deus e cultivar a espiritualidade;
- Investigar a verdade;
- Defender a liberdade sob todos os aspectos;
- Amar o próximo;
- Manter entre si a fraternidade;
- Obedecer às leis do país;
- Praticar a justiça;
- Combater a ignorância em todas as suas formas;
- Trabalhar incessantemente pela felicidade da Humanidade e por sua emancipação progressista e pacífica.
Esses princípios não nos arredamos, lutando, sempre, por suas prevalências. Neles embasados, buscamos o progresso contínuo da Maçonaria Universal, aperfeiçoando-nos o quanto pudermos a bem da pátria e da humanidade.
Contamos com o apoio e a colaboração resoluta de todos os Irmãos, a fim de atingirmos os altos propósitos em que estamos empenhados.
Termino, reproduzindo uma prece Irlandesa:
Que a estrada se abra à sua frente
Que o vento sopre levemente às suas costas
Que o sol brilhe morno e suave em sua face
Que a chuva caia de mansinho em seus campos
E até que nos encontremos de novo
Que Deus lhe guarde na palma de suas mãos.
Fraternalmente,
Adriel Souza
Venerável da Fraternidade União Gravataense nº 3555